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Blog criado para mostrar Fotografias que vou tirando por este mundo fora.
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segunda-feira, 19 de março de 2012

Por Paço de Arcos




Fornos da Cal

A referência mais antiga que se conhece dos fornos da cal de Paço de Arcos data de 1582.

Dois séculos mais tarde, voltamos a encontrar indicações a estes fornos, em cartografia antiga e num quadro de contribuintes da Décima de Paço de Arcos.
Não se sabe quando deixaram de funcionar, todavia a sua exploração constituiu durante séculos uma actividade económica importante na zona.
Fazem parte do conjunto de cinco fornos que se alinham de um dos lados da rua.
São construções robustas de planta circular, em pedra. CLASSIFICAÇÃO: Imóvel de interesse público, Decreto nº 5/2002, de 19 de Fevereiro de 2002. 

Jardim Municipal de Paço de Arcos
Situado junto à estrada Marginal, com vista para a praia velha e para o "geyser", o Jardim Municipal de Paço de Arcos é um toque de verde e de frescura no centro da vila.
Frequentado por gente de todas as idade graças ao parque infantil, ao Centro de Dia e ao recinto desportivo, o jardim anima-se no final de Agosto com as festas de dedicadas ao Senhor Jesus dos Navegantes.

Ao terceiro domingo de cada mês acolhe uma feira de antiguidades e velharias que atrai compradores e curiosos.

Coreto no Jardim Municipal de Paço de Arcos

segunda-feira, 5 de março de 2012

Por Lisboa



Porta da casamata do Cruzador Couraçado Vasco da Gama.




Placa utilizada para testes de blindagem do navio Museu da Marinha (Lisboa)

O "Vasco da Gama" foi o único navio couraçado ao serviço da Marinha Portuguesa. Durante a sua vida foi várias vezes remodelado, recebendo várias qualificações: "corveta-couraçada", "couraçado" e "cruzador-couraçado".
O "Vasco da Gama" foi construído nos estaleiros ingleses da Thames Iron Works, sendo incorporado na Marinha Portuguesa como Corveta-Couraçada de 2.479 toneladas no dia 1 de Fevereiro de 1887.
Em 1901 o "Vasco da Gama" sofreu trabalhos de grande remodelação em Itália que incluiram, entre muitos outros, o seu alongamento, aumento da sua tonelagem e a instalação de novas peças de artilharia e metralhadoras. O navio ficou bastante diferente do original, passando a ser classificado como cruzador-couraçado.
A missão principal do "Vasco da Gama" era a de complementar no mar as defesas de Lisboa que eram asseguradas em terra pelas fortificações do Campo Entrincheirado de Lisboa. Durante a 1ª Guerra Mundial o navio serviu como escolta em comboios de transporte de tropas para África e França. Em 1936, depois de uma longa vida de serviço, em que chegou a ser o Navio-Chefe da Esquadra Portuguesa, o "Vasco da Gama" foi abatido ao serviço.






Entrada do Museu da Marinha.







Pavlhão Tailandês oferecido a Portugal, no âmbito das comemoracões dos 500 anos do achamento do antigo Reino do Sião, este pavilhão encontra-se na zona monumental de Belém.




O pavilhão tailandês foi construído em Banguecoque e transportado de barco até ao Jardim Vasco da Gama em Belém, numa viagem de poucos dias, talvez seguindo o mesmo percurso que os marinheiros portugueses fizeram há cinco séculos, quando pela primeira vez chegaram àquele país asiático.


Foi em 1511 que o navegador português Duarte Fernandes chegou a Ayuthaya, capital do Reino do Sião. Recebido na corte do rei Ramatibhodi II, deu início a uma aliança entre os dois países que se mantém até hoje.


Dourado e com quatro aberturas remete para a cidade dos anjos, Banguecoque, e para o Mosteiro dos Jerónimos, obra que inspirou o arquitecto Athit Limmu e que acabou por representar o «símbolo da amizade» entre os dois países.


O telhado foi coberto com placas que se assemelham à pele de um dragão ou às escamas de um peixe, enquanto os pináculos são anjos estilizados. Na parte de baixo existe um quase varandim inspirado nas ogivas dos Jerónimos em tons verdes. Porém, é o dourado a cor dominante, conseguida com mil finas folhas de ouro.


A Câmara de Lisboa deu apoio logístico à estrutura, que demorou seis meses a ser construída na Tailândia, depois dos três meses que Athit Limmun dedicou a conceber o projecto. O pavilhão está montado no jardim de Belém desde o fim do ano passado.




domingo, 25 de dezembro de 2011

Por Ourém



Castelo de Ourém




Constantemente observado por D. Nuno Álvares Pereira, o Castelo de Ourém ergue-se no alto da cidade, obrigando a subir uma íngreme ladeira que atravessa a parte velha de Ourém. Reza a história que o nome do concelho surgiu graças a uma moura, de nome Fátima, que se apaixonou por um cavaleiro e se converteu ao cristianismo, adoptando o nome de Oureana.
D. Afonso Henriques conquistou o primitivo castelo aos mouros, em 1136. Mas o actual castelo, de planta triangular, só foi edificado em 1178.
Formado por três torres num perímetro triangular, tem no centro do seu terreiro uma enorme cisterna ogival, alimentada por uma fonte de água.
A torre virada a noroeste denomina-se “torre de D. Mécia”, por ali ter estado retirada a rainha com o mesmo nome, esposa de D. Sancho II.
Do lado norte do Castelo está o amplo Terreiro de S. Tiago, que no seu centro tem a estátua de D. Nuno Álvares Pereira, o terceiro Conde de Ourém, que daqui terá partido para a famosa Batalha de Aljubarrota.
No lado sul, voltado para o Castelo, eleva-se o Paço do Conde D. Afonso, seguido de dois imponentes torreões. Tanto o Paço como os torreões, são testemunhos de uma arquitectura invulgar, de inspiração veneziana, que une a função palaciana e militar.
O crescimento da procura deste espaço, por parte da população, levou ao alongamento das muralhas de modo a envolverem a vila, das quais ainda ficaram as Portas da Vila e as Portas de Santarém.
Foi o conde D. Afonso, neto de D. João I, que transformou o castelo em Paço residencial. E foi também ele que mandou construir, à entrada da vila, a fonte gótica com pedra de armas.
O Castelo foi parcialmente destruído no terramoto de 1755, bem como a parte velha da vila.